Sentimentos e raciocínios duelam violentamente pelo controle de um ser que não sabe encontrar a temperança.
Brigam, se dilaceram, numa batalha onde quem perde, é sempre o ser que os contém: O ser humano.
Talvez uma dádiva, talvez uma maldição.
"Quando eu me perco, é quando eu te encontro [...]"
(Tico Santa Cruz - Você me faz tão bem)
"Entreabertura, pequenas conquistas
E você nem imagina o quanto eu me perco por te achar
O quanto eu me esqueço pra te lembrar
De que o suficiente não agrada a qualquer um."
(Denis Eduardo Fonseca - 2007)
Bem? Será mesmo??? Difícil acreditar que tanta dor é boa.
Não é preciso andar muito pra encontrar histórias iguais com nomes próprios diferentes. Mudam as roupas, os locais, as palavras. A essência é sempre a mesma.
E não me surpreende que já exista o anti-vírus, para este vírus. A receita de bolo ja existe, e não é de hoje: Respeite a você mesmo.
Difícil é achar quem cumpra. Até hoje nunca encontrei alguém que consiga cumprir integralmente. Existem os hipócritas, que mal enxergam seu traseiro sujo, e gritam aos 4 ventos que estão acima desta característica humana.
Existem também os relacionamentos utópicos, onde os defeitos parecem não existir. Claro! Eles não estão a mostra para você, e sim para outro. Assim você continua sendo fã desta pessoa, enquanto ela descarrega todas as inseguranças num bobo qualquer.
O que posso alegar, HOJE, é que preciso me respeitar mais. Porque, no final das contas:
"Eu me amo, eu me amo. Não posso mais, viver sem mim"
(Ultraje a Rigor - Eu me amo)
E aqui, eu sou eu, e também sou você; e você é você, e também é eu.
Quando eu estiver cantando, não cante comigo! (8) - Cazuza
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