E o mesmo voltou a pensar... Eu posso fazer qualquer coisa dentro deste novo mundo!!!
Quando seu pensamento foi desperto pelo ruído estridente representando o fim do expediente, o elemento pegou 3 ônibus e retornou a seu humilde lar, como quase todos os dias, atrasado para seu terceiro turno de trabalho: A faculdade.
Enquanto, com uma das mãos, escovava seus dentes; com a outra, penteava os cabelos. Com um dos pés arrumava o material, com outro pé atendia o telefone; com a cabeça alternava entre Sim's e Não's, ouvindo sua mãe explicar como fez o jantar, como o cachorro tinha comido sua ração, e como seu pai havia aprontado novamente.
Com a mente ainda distante, o elemento realiza uma pequena parada em suas ações, perguntando com a boca cheia espuma de pasta dental:
- Mãe?!??! Se você pudesse pegar o que quisesse de um lugar que não é seu, a senhora pegaria tudo de uma vez, ou aos picadinhos?
- Muleque, o que tu tá aprontando desta vez?????
- Ah, mãe.... Responde!!
- O que eu faria, é simples. O problema é o que ta passando na tua cabeça de vento
- Ah mãe.. Fala logo!
- A resposta é obvia: Eu não pegaria nada... Num é meu!! Nada nesse mundo iria pagar a minha paz quando eu ponho a cabeça no meu travesseiro a noite.
- Mãe... Tu ta brincando né???
- Rapaz, tu tem que ser honesto. Sempre. Ta pensando que eu te eduquei como?
O moleque, neste momento, começa a sentir toneladas e toneladas de responsabilidades no lombo...
Terminada a conversa, o menino notou que não havia resultado em nada, mas mesmo assim pegou os 2 ônibus para ir a facuklade a noite, imaginando o que aconteceria quando assumisse que não fez nada. Detalhe: Chegou atrasado mais uma vez.
Era tudo que o semideus precisava.
- Tomou falta denovo, meu amigo.
- Mas... mas... Assim vou reprovar também por falta!
- Chega na hora que leva presença. A propósito, ja construiu o robô experimental para função experimental do trabalho experimental que eu passei pra ser feito com seu cérebrozinho experimental, valendo nota??
- É... é.... Tá... tá... tá quase pronto...
*** Continua no próximo horário de almoço***
(Sendo escrito por Nelson e Amigo)
Os escritores afirmam: Qualquer semelhança com os fatos cotidianos, caracteriza mera coincidência. Os autores não se responsabilizam por qualquer similaridade a fatos reais.
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