quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma Área de Outro Mundo #2

Neste momento os esbugalhados olhos do pequeno estagiário vislumbrou um mundo novo... Cheio de possibilidades, onde tudo era possível....

E o mesmo voltou a pensar... Eu posso fazer qualquer coisa dentro deste novo mundo!!!

Quando seu pensamento foi desperto pelo ruído estridente representando o fim do expediente, o elemento pegou 3 ônibus e retornou a seu humilde lar, como quase todos os dias, atrasado para seu terceiro turno de trabalho: A faculdade.

Enquanto, com uma das mãos, escovava seus dentes; com a outra, penteava os cabelos. Com um dos pés arrumava o material, com outro pé atendia o telefone; com a cabeça alternava entre Sim's e Não's, ouvindo sua mãe explicar como fez o jantar, como o cachorro tinha comido sua ração, e como seu pai havia aprontado novamente.

Com a mente ainda distante, o elemento realiza uma pequena parada em suas ações, perguntando com a boca cheia espuma de pasta dental:

- Mãe?!??! Se você pudesse pegar o que quisesse de um lugar que não é seu, a senhora pegaria tudo de uma vez, ou aos picadinhos?
- Muleque, o que tu tá aprontando desta vez?????
- Ah, mãe.... Responde!!
- O que eu faria, é simples. O problema é o que ta passando na tua cabeça de vento
- Ah mãe.. Fala logo!
- A resposta é obvia: Eu não pegaria nada... Num é meu!! Nada nesse mundo iria pagar a minha paz quando eu ponho a cabeça no meu travesseiro a noite.
- Mãe... Tu ta brincando né???
- Rapaz, tu tem que ser honesto. Sempre. Ta pensando que eu te eduquei como?

O moleque, neste momento, começa a sentir toneladas e toneladas de responsabilidades no lombo...


Terminada a conversa, o menino notou que não havia resultado em nada, mas mesmo assim pegou os 2 ônibus para ir a facuklade a noite, imaginando o que aconteceria quando assumisse que não fez nada. Detalhe: Chegou atrasado mais uma vez.

Era tudo que o semideus precisava.

- Tomou falta denovo, meu amigo.
- Mas... mas... Assim vou reprovar também por falta!
- Chega na hora que leva presença. A propósito, ja construiu o robô experimental para função experimental do trabalho experimental que eu passei pra ser feito com seu cérebrozinho experimental, valendo nota??
- É... é.... Tá... tá... tá quase pronto...


*** Continua no próximo horário de almoço***


(Sendo escrito por Nelson e Amigo)


Os escritores afirmam: Qualquer semelhança com os fatos cotidianos, caracteriza mera coincidência. Os autores não se responsabilizam por qualquer similaridade a fatos reais. 

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