segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Novo Já Nasce Velho

O filme é sempre o mesmo.

Eu assisto, solitário, sentado em frente ao mundo, sempre as mesmas coisas.

Pessoas mudam de cabelo, mudam de roupa, hoje em dia mudam até a fisionomia. Mas uma coisa não mudam: A arte de repetir erros.

Erramos (agora notando que o sofá em que me sento está dentro do mundo que assisto) sempre nos mesmos pontos, talvez agora com um lacinho diferente, ou um nome mais pomposo, mas é tudo a mesma coisa, como um filme que repete, repete, repete.

Me ocorre agora o eterno retorno, de Nietzsche. É quase inevitável se colocar na posição do Senhor do Tempo. A experiência me põe frente aos "desafios" do mundo com maior comodismo, maior poder de coação.

Coação? sAIUhsAUIisaoiouaSHi  Que isso! Coação que nada... Quem sou eu para coagir o "destino" de cada um, de cada coisa? Não controlo os eventos, lógico que não. Mas isto não me impede de prever o próximo passo.

Prever?? Outra palavra errada. A palavra certa é Sentir! Com o tempo, aprendi a sentir o futuro, sentir o que antes me parecia anuveado e que agora me parece trivial.

Enfim. Mais um ciclo começa, mais um ciclo termina. O eterno retorno se estabelece.

E o Senhor do Tempo volta ao seu cômodo sofá de pensamentos, para assistir com todo o entusiasmo (falso) que puder o museu de grandes novidades.

Só desta vez, me poupe do blá blá blá.

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