Ubatuba, 19 de Dezembro de 2010
As vezes no silêncio da noite...
Eu fico imaginando nós dois...
De volta a solidão.
Me vejo sozinho, num quarto silencioso escrevendo palavras com caligrafia garranchosa em um caderno de folhas quadriculadas, cheio de fórmulas de engenharia.
De que me adianta toda a engenharia? Em que ela pode me servir agora?
Sempre volta. A solidão sempre volta. E eu sei qual é a causa. A mesma imagem, o mesmo som, a mesma mente, as mesmas palavras...
Quero sentir as lágrimas correrem meu rosto... Quero ser humano... Quero deixar de ser tão seco, tão indiferente...
O que me alegra é que notei que sou capaz de escrever manuscritos... Posso contar 7 palavras rasuradas à caneta, mas é "aceitável"...
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