Já não vejo mais cores naquelas fotos;
Já não degusto mais sabores nestes pratos.
O outono chegou para mim.
As folhas, que antes me pareciam tão verdes, atraentes, vívidas, agora se assemelham mais a retratos de uma grande perda de tempo.
Não sinto mais aquele sentimento puro, bonito, digno de aplausos e admiração, que ninguém viu enquanto estava esbanjando beleza.
Agora só me restam galhos secos, folhas murchas e frutos mortos, os quais ninguém quis provar enquanto vivos.
Não é do meu tipo ser melancólico... Talvez, dos 4 tipos de pessoas perante a psicologia, deste tipo, seja o que eu menos tenha em mim. Mas tá ai... Não é porque tenho pouco que ele não exista.
Anyway.
O negócio é ver o tempo passar, esperar que tudo se regenere, e que, talvez amanhã, quando tudo estiver bonito novamente, que alguém venha apreciar.
Afinal, estou cansado de anunciar.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Outono
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Indignação
Mexeu comigo a forma com que foram ditas algumas verdades.
Insegurança, insegurança.
Uma relação vive cercada de insegurança.
Quer extirpar este "mal" de uma relação? É simples! Elimina os seres humanos. ^^
Um homem não trata alguém bem apenas pela beleza, ou por status, ou seja lá o que for. Ele trata bem por gostar dela.
Eu não aperto sua mão mais forte ou te encho de presentes pra te prender a mim... É porque minha cegueira (como de um garoto, vendado pelos laços da paixão) não me permite discernir até onde estou lhe fazendo bem ou até onde estou lhe fazendo mal... Minha ânsia por te ver feliz supera minha razão.
Eu não sei bancar o bom amigo, ou o bom amor... Eu só sei ser eu... Só que ele não é suficiente, nunca é. Nenhum homem nunca é suficiente para qualquer mulher.
E é engraçado como a busca pelo príncipe encantado não cessa. Mesmo ciente que os contos de fadas mal conseguem povoar os livros de Fairy Tales, já engolidos pela tecnologia do mundo moderno.
Estou farto de agradecer pelos excelentes amigos que tenho, e pela cruel solidão que me assola. O mundo encantado da fantasia nunca existiu, nem nunca vai existir. Até porque, não sou nem o primeiro nem o último a escrever sobre isto.
Já que é época de fazer pedidos e esbravejar desejos, este é o meu:
Que minha vida AMOROSA mude em 2011.
Insegurança, insegurança.
Uma relação vive cercada de insegurança.
Quer extirpar este "mal" de uma relação? É simples! Elimina os seres humanos. ^^
Um homem não trata alguém bem apenas pela beleza, ou por status, ou seja lá o que for. Ele trata bem por gostar dela.
Eu não aperto sua mão mais forte ou te encho de presentes pra te prender a mim... É porque minha cegueira (como de um garoto, vendado pelos laços da paixão) não me permite discernir até onde estou lhe fazendo bem ou até onde estou lhe fazendo mal... Minha ânsia por te ver feliz supera minha razão.
Eu não sei bancar o bom amigo, ou o bom amor... Eu só sei ser eu... Só que ele não é suficiente, nunca é. Nenhum homem nunca é suficiente para qualquer mulher.
E é engraçado como a busca pelo príncipe encantado não cessa. Mesmo ciente que os contos de fadas mal conseguem povoar os livros de Fairy Tales, já engolidos pela tecnologia do mundo moderno.
Estou farto de agradecer pelos excelentes amigos que tenho, e pela cruel solidão que me assola. O mundo encantado da fantasia nunca existiu, nem nunca vai existir. Até porque, não sou nem o primeiro nem o último a escrever sobre isto.
Já que é época de fazer pedidos e esbravejar desejos, este é o meu:
Que minha vida AMOROSA mude em 2011.
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domingo, 26 de dezembro de 2010
Beat Acelerado
A minha mente é uma balbúrdia.
Eu descobri, com o passar dos anos, que se eu acelerar o ambiente externo ao meu corpo o mais próximo possível da velocidade da minha mente, eu fluo cada vez melhor.
Pena que não posso acelerar tanto assim.
Senão eu mato todo mundo.
Este é meu egocentrismo. Minha sentença.
De vez em quando dou uma "caosada" pra me sentir em casa.
A vantagem da escrita é justamente poder "caosar" sem matar todo mundo.
Um pedaço de uma conversa com Rosabelle...
Eu descobri, com o passar dos anos, que se eu acelerar o ambiente externo ao meu corpo o mais próximo possível da velocidade da minha mente, eu fluo cada vez melhor.
Pena que não posso acelerar tanto assim.
Senão eu mato todo mundo.
Este é meu egocentrismo. Minha sentença.
De vez em quando dou uma "caosada" pra me sentir em casa.
A vantagem da escrita é justamente poder "caosar" sem matar todo mundo.
Um pedaço de uma conversa com Rosabelle...
Tentativa de Texto
Ubatuba, 25 de dezembro de 2010.
20:00
Esta é minha última noite, desta viagem, em ubatuba.
No fim das contas, até que fui razoável comigo mesmo... Me permiti pensar pouco... Passei vários dias em silêncio perante as palavras grafadas no papel, e em outros me enfiei num livro trazido por um amigo que aborda a antropofagia in extremi como um meio de sobrevivência...
Hoje fui severamente assolado por um distúrbio no fígado, que me concedeu uma forte dor no lado esquerdo da cabeça... Foi algo parecido com o nascimento de Zaratustra...
Foi bom...
Porra... Segunda interrupção já!!! Ta difícil arrumar sossego hoje... To dentro do carro ouvindo músicas do meu cel amplificado no potente subwoofer do porta-malas... De 15 em 15 mins vem alguém falar algo... ora é a filha do meu primo, de 3 anos, ora é minha mãe... >.<"
Bom.
Acabou a inspiração, terceira interrupção.
Abraço, com beijo no coração.
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Assassinato da Escrita
Ubatuba, 23 de dezembro de 2010.
13:15
Um dia de chuva na praia é como um convite a admirar coisas pequenas.
Fico fascinado com as gotículas d'água que invadem pela janela aberta meu provisório quarto, donde escrevo de porta fechada.
Acho que acabo de descobrir por que tão poucas pessoas ainda escrevem. É porque se torna infinitamente mais difícil fluir idéias quando os pensamentos se misturam a sons toscos, como os de um lava-rápido vizinho, no meu caso.
Claro que apelei.
Apelei para o elixir da alma: A música.
Ao som de Iris - Goo Goo Dolls, nem mesmo um trator seria capaz de invalidar minha mente.
De volta ao pensamento inicial (Que agora, digitalizando o manuscrito, noto que não foi o inicial), consigo entender a morte progressiva do bom hábito da escrita.
Num mundo onde cada vez mais as pessoas se apinham, a mídia cada vez mais te invade com coisas que nem quero saber e as máquinas cada vez mais dominam o mundo, fica cada vez mais difícil ordenar frases.
Isto me deixa feliz e triste, ao mesmo tempo.
Feliz pois me sinto privilegiado, já que me encontro escrevendo.
Triste pois está claro que sou o último da minha atual família a escrever. Talvez meus filhos, ou minha esposa, quem sabe, retifiquem esta informação mais tarde.
Encerro ao som de Use Somebody - Kings of Leon.
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ubatuba, 19 de Dezembro de 2010
As vezes no silêncio da noite...
Eu fico imaginando nós dois...
De volta a solidão.
Me vejo sozinho, num quarto silencioso escrevendo palavras com caligrafia garranchosa em um caderno de folhas quadriculadas, cheio de fórmulas de engenharia.
De que me adianta toda a engenharia? Em que ela pode me servir agora?
Sempre volta. A solidão sempre volta. E eu sei qual é a causa. A mesma imagem, o mesmo som, a mesma mente, as mesmas palavras...
Quero sentir as lágrimas correrem meu rosto... Quero ser humano... Quero deixar de ser tão seco, tão indiferente...
O que me alegra é que notei que sou capaz de escrever manuscritos... Posso contar 7 palavras rasuradas à caneta, mas é "aceitável"...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Excertos de Eu
Serão as aventuras mais emocionantes, os voos mais altos, as descidas mais íngremes, as quedas mais intensas, as fantasias mais doidas.
Não ligo de gastar o dinheiro que recebo
Não ligo de brincar com minhas coisas
Não ligo de fuçar no meu travesseiro
Não ligo de gastar o dinheiro que recebo
Não ligo de brincar com minhas coisas
Não ligo de fuçar no meu travesseiro
Quer voar comigo? Eu te mantenho voando enquanto quiser.
Você nunca vai se cansar.
Abusar um pouco, fazer loucuras
Pra mim, é praticamente a pessoa que merece mais atenção na minha vida
Pois é a unica que aceitou viver comigo.
Eu não sou do cara que liga na manhã seguinte.
Sou o cara que te acorda na manhã seguinte.
Eu sou daqueles que coloca pessoas fúteis na janelinha de futilidades.
Toda vez que sinto que quem esta falando é o ego, vai pra janelinha.
Fica la.
O volume da voz diminui.
Começo a viver os meus pensamentos.
Tento focar minha retina, vejo a boca da pessoa se movendo. Mas as palavras não soam, os chingamentos não aparecem!!
Vou pensando... na solução do problema, na garota que amo, no trabalho a fazer, na faculdade a cursar, na minha cama a dormir...
Dou uma erguida no volume pra saber se a pessoa já parou...
Se parou, eu ponho-a em primeiro plano de novo.
Caso contrario, fica la, na janelinha. Inatingível.
Fico extremamente produtivo quando o caos se estabelece.
Não te largaria carregando tudo. Mas não carregaria tudo.
NOS AMAMOS MAS NÃO FICAMOS ALEIJADOS!
AINDA SOMOS HUMANOS;
AINDA RIMOS;
CHORAMOS;
PULAMOS;
FICAMOS BRAVOS;
GOSTAMOS DE FICAR SOZINHO, DE FICARMOS JUNTOS;
DE FESTEJAR, DE TER AMIGOS;
AINDA SOMOS humanos!
Não tenho medo, amor.
Não tenho medo de ser feliz.
Não vo ficar sentado olhando a vida passar, melancolicamente, lastimando pelo que não fiz.
Nem pelo que fiz.
Se fiz merda, ótimo. Sou uma mula mesmo. Próximo?
Tem como arrumar? Posso mudar isto? Tem o que eu possa fazer?
Se não tiver, nem mesmo consolar, então, paciência.
Quando você quiser voltar a voar, e aceitar minhas falhas, pois sou um avião de asa torta, cabine sem parafuso, roda sem freio, me avisa.
"Quero o mundo."
Noutro dia eu te trago o mundo e coloco no teu colo.
O romance vai ser desejo
O romance vai ser paixão
O romance vai ser folia
O romance vai ser amizade
O romance vai ser tristeza
O romance vai ser saudade
O romance vai ser amor
Tenho medo de ser mudança demais para você.
A inequação é complexa demais pra se enquadrar em qualquer descrição.
Não é a toa que me chamo Inequação de Movimento
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domingo, 12 de dezembro de 2010
Branco
Uma folha em branco.
Será que vale a pena arriscar? Até onde valeu a pena tentar naquele dia?
Ganhei uma nova amizade... Mas o vazio de estimação continua la... Já é tão “de casa” que tem ração predileta, casinha e lugar pra passear.
Um destes lugares é você, folha em branco. Ele adora dar uma volta por aqui, deixando sua relva de pensamentos que me tomam o chão.
Amor Fati: Escolha seu destino, ame suas escolhas.
Talvez seja essa máxima que me leve a concluir que valeu a pena, independente do resultado.
“Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”, não é isso que algum escritor famoso diz?
Eu nunca aprendi a dimensionar almas, mas posso jogar minha modéstia fora e assumir que tenho uma alma razoável. Do tamanho que eu possa carregar, eu diria.
Anyway. Sou só mais um expositor de pensamentos vagos, e você só mais uma folha em branco.
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sábado, 11 de dezembro de 2010
Método
Eu nunca gostei de escrever a respeito dos meus estudos. Por que? Pois sempre fica a impressão de "nerd que se acha".
Ontem fui submetido a mais um "teste de laboratório": Exame de Dinâmica dos Sólidos e dos Fluidos.
É sempre a mesma coisa. Desinteresse total. Não tenho vontade alguma de estudar, não tenho vontade alguma de fazer algo que eu já sei. Não gosto nem um pouco da idéia de confeccionar um pedaço de papel para representar meu volume de conhecimento ja adquirido.
Não funciona. É extremamente desgastante para mim. Eu fico estressado, cansado e desapontado com a ineficiência do método. Ineficiência, Nelson? Como você afirma que é ineficiente, já que você não tem "Token" algum em pedagogia ou qualquer outra ciência humana?
Simples. Ineficiente pois nunca conseguiu me barrar. Eu sempre passo.
A parte engraçada é que eu não faço exercícios, mato aulas, não faço tarefas, mas aprendo. Isso deixa quem não me conhece, e também os professores furiosos. O povo rala rala rala pra conseguir 4 e eu critico tirando 10.
Ontem não foi diferente. Se não tivesse esquecido uma formula (deixei um baita recado para o professor da matéria, que por sinal é orientador do curso, dizendo que engenheiro não tem que decorar formulações, e sim aplica-las, coisa que eu sei fazer)... Onde eu estava mesmo?
Ah, sim. Se eu não tivesse esquecido uma formula teria tirado 10 no exame. E pra provar isto, fiz toda a prova com a incógnita faltante, sendo louco o suficiente para dar a resposta final (com a incógnita). Basta aplicar a fórmula na minha expressão que eu inventei, que o resultado sai prontinho, na unidade que ele pedia no enunciado.
Triste isso. Me dão 9,6 na primeira prova, 1,2 na segunda, jogam-me pra exame, e agora tiraria 10 no exame! Será que não tem nada errado??
Eu, como pedagogo, certamente iria questionar: Pra que colocar o cara de exame, cogitando a reprovação dele na matéria, se ele vai la e é capaz de tirar nota máxima?
O que posso concluir com isso? O de sempre. Odeio ESTE método de ensino humano, e que ele não foi feito para mim.
Não gosto de ser macaquinho, que faz macaquisse, e depois ganha a banana. Não sou nem nunca fui mico de repetição.
Isso é bom? Não sei. Essa minha característica não reflete apenas no estudo, mas em todos os pontos. Música, Trabalho, Família, Amor, Sexo... (Pode falar de sexo aqui? Rolou uma preocupaçãozinha com o leitor agora.)
Devo contar o método que funciona comigo? (Sim, existe um método de "ensino" já desenvolvido, que funciona comigo. É um método raramente usado, e que, assim como qualquer método, não funciona com todos. Na verdade, eu fui um dos poucos que fui submetido a este método, apresentei bons resultados, e aprovei o método. A maioria larga rapidamente, ou demonstra desinteresse, ação que mata este método, diferente do tradicional, que eu mostro desinteresse, mas mesmo assim ele me aprova.)
Listening: Easier to Run - Linkin Park
Ontem fui submetido a mais um "teste de laboratório": Exame de Dinâmica dos Sólidos e dos Fluidos.
É sempre a mesma coisa. Desinteresse total. Não tenho vontade alguma de estudar, não tenho vontade alguma de fazer algo que eu já sei. Não gosto nem um pouco da idéia de confeccionar um pedaço de papel para representar meu volume de conhecimento ja adquirido.
Não funciona. É extremamente desgastante para mim. Eu fico estressado, cansado e desapontado com a ineficiência do método. Ineficiência, Nelson? Como você afirma que é ineficiente, já que você não tem "Token" algum em pedagogia ou qualquer outra ciência humana?
Simples. Ineficiente pois nunca conseguiu me barrar. Eu sempre passo.
A parte engraçada é que eu não faço exercícios, mato aulas, não faço tarefas, mas aprendo. Isso deixa quem não me conhece, e também os professores furiosos. O povo rala rala rala pra conseguir 4 e eu critico tirando 10.
Ontem não foi diferente. Se não tivesse esquecido uma formula (deixei um baita recado para o professor da matéria, que por sinal é orientador do curso, dizendo que engenheiro não tem que decorar formulações, e sim aplica-las, coisa que eu sei fazer)... Onde eu estava mesmo?
Ah, sim. Se eu não tivesse esquecido uma formula teria tirado 10 no exame. E pra provar isto, fiz toda a prova com a incógnita faltante, sendo louco o suficiente para dar a resposta final (com a incógnita). Basta aplicar a fórmula na minha expressão que eu inventei, que o resultado sai prontinho, na unidade que ele pedia no enunciado.
Triste isso. Me dão 9,6 na primeira prova, 1,2 na segunda, jogam-me pra exame, e agora tiraria 10 no exame! Será que não tem nada errado??
Eu, como pedagogo, certamente iria questionar: Pra que colocar o cara de exame, cogitando a reprovação dele na matéria, se ele vai la e é capaz de tirar nota máxima?
O que posso concluir com isso? O de sempre. Odeio ESTE método de ensino humano, e que ele não foi feito para mim.
Não gosto de ser macaquinho, que faz macaquisse, e depois ganha a banana. Não sou nem nunca fui mico de repetição.
Isso é bom? Não sei. Essa minha característica não reflete apenas no estudo, mas em todos os pontos. Música, Trabalho, Família, Amor, Sexo... (Pode falar de sexo aqui? Rolou uma preocupaçãozinha com o leitor agora.)
Devo contar o método que funciona comigo? (Sim, existe um método de "ensino" já desenvolvido, que funciona comigo. É um método raramente usado, e que, assim como qualquer método, não funciona com todos. Na verdade, eu fui um dos poucos que fui submetido a este método, apresentei bons resultados, e aprovei o método. A maioria larga rapidamente, ou demonstra desinteresse, ação que mata este método, diferente do tradicional, que eu mostro desinteresse, mas mesmo assim ele me aprova.)
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domingo, 5 de dezembro de 2010
Humanos
Acabo de chegar de Lorena, cidade onde mora grande parte da minha familia materna...
É interessante como as coisas mudaram... Não é mais aquela "risadaiada" machista falando chucramente de mulheres, bebendo cerveja como bebuns e tirando sarro dos outros.
E eu também não sou mais tão sério (como dizia a geração passada, careta) quanto era...
Eu vi hoje meus primos como homens, que pensam em seus filhos, suas esposas, no conforto das pessoas. Humanos. Servindo ao mundo, e não mais ao mundinho pequeno e moleque que viviam antes.
Claro que ainda bebem uma cervejinha, ainda fazem brincadeiras, ainda mexem com suas esposas. Mas é totalmente diferente... é responsável, é com respeito.
E eu também não sou mais visto como "o primo nerd" ou "o primo metido" da família, aquele que parece riquinho, só quer saber de estudar e menosprezar as pessoas...
Aprendi a ser moleque. Aprendi a rir e fazer piadas que fazem as pessoas rirem. Sem deixar de ser eu. Sem deixar de ser "sério e responsável".
Presenciei meus primos se dispondo a cozinhar, a buscar meu tio deficiente físico em outra cidade, se preocupar com o bem estar da própria familia, não medir esforços por pessoas.
Eu vi ações. Eu vi uma família. Algo que não se compra, mesmo eles não tendo estudo, metas acadêmicas, profissionais ou mesmo patrimoniais. Mas eu vi metas familiares. Vi ações, eventos que comovem aquarianos.
Apesar de todos os problemas que toda familia tem, eu gosto da minha familia.
Não importa mais quem estava "certo ou errado" em suas escolhas, como eu sempre fiz questão de dividir.
Hoje eu pude aprender que mesmo a família é capaz de ser humana, e que eu sou capaz de ser parte da família.
É interessante como as coisas mudaram... Não é mais aquela "risadaiada" machista falando chucramente de mulheres, bebendo cerveja como bebuns e tirando sarro dos outros.
E eu também não sou mais tão sério (como dizia a geração passada, careta) quanto era...
Eu vi hoje meus primos como homens, que pensam em seus filhos, suas esposas, no conforto das pessoas. Humanos. Servindo ao mundo, e não mais ao mundinho pequeno e moleque que viviam antes.
Claro que ainda bebem uma cervejinha, ainda fazem brincadeiras, ainda mexem com suas esposas. Mas é totalmente diferente... é responsável, é com respeito.
E eu também não sou mais visto como "o primo nerd" ou "o primo metido" da família, aquele que parece riquinho, só quer saber de estudar e menosprezar as pessoas...
Aprendi a ser moleque. Aprendi a rir e fazer piadas que fazem as pessoas rirem. Sem deixar de ser eu. Sem deixar de ser "sério e responsável".
Presenciei meus primos se dispondo a cozinhar, a buscar meu tio deficiente físico em outra cidade, se preocupar com o bem estar da própria familia, não medir esforços por pessoas.
Eu vi ações. Eu vi uma família. Algo que não se compra, mesmo eles não tendo estudo, metas acadêmicas, profissionais ou mesmo patrimoniais. Mas eu vi metas familiares. Vi ações, eventos que comovem aquarianos.
Apesar de todos os problemas que toda familia tem, eu gosto da minha familia.
Não importa mais quem estava "certo ou errado" em suas escolhas, como eu sempre fiz questão de dividir.
Hoje eu pude aprender que mesmo a família é capaz de ser humana, e que eu sou capaz de ser parte da família.
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Vulnerabilidade Admissível
Por que quanto mais eu me esforço, pior fica?
Minha solidão é toda causada por uma casca dura, densa, que me torna invulnerável a eventos externos.
Atualmente me encontro com ela fechada, me regenerando da ultima tentativa de abertura em busca da aproximação.
Estar só é triste. Tem gosto seco.
E todas as vezes que tentei me abrir, feri alguém, e me feri.
Não sei o que fazer. Continuo tentando uma aproximação (e me ferrando) ou paro de tentar definitivamente?
Engraçado que, depois que escrevi "definitivamente", notei que, seja qual for a decisão que eu tomar, minha opinião vai mudar rapidamente, e eu estarei em novo enigma.
Afinal, o blog não se chama "Inequação de Movimento" a toa, né.
Peço perdão, por ter te abandonado por tanto tempo... pouco mais de 1 mês... =/
Minha solidão é toda causada por uma casca dura, densa, que me torna invulnerável a eventos externos.
Atualmente me encontro com ela fechada, me regenerando da ultima tentativa de abertura em busca da aproximação.
Estar só é triste. Tem gosto seco.
E todas as vezes que tentei me abrir, feri alguém, e me feri.
Não sei o que fazer. Continuo tentando uma aproximação (e me ferrando) ou paro de tentar definitivamente?
Engraçado que, depois que escrevi "definitivamente", notei que, seja qual for a decisão que eu tomar, minha opinião vai mudar rapidamente, e eu estarei em novo enigma.
Afinal, o blog não se chama "Inequação de Movimento" a toa, né.
Peço perdão, por ter te abandonado por tanto tempo... pouco mais de 1 mês... =/
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