domingo, 17 de abril de 2011

2ª Bienal das Crianças

Bom. Agora posso falar com certeza de causa, afinal, eu fui até a tão falada Bienal.

Pais: Levem teus filhos com idade entre "alguns meses" até uns 12 anos. A bienal está ótima.

Pra eles.

Pra você, e pra todas as outras idades mentais, péssima, a não ser que você queira pagar tanto, ou mais, que na Saraiva, Siciliano e afins.

Sugestão pra quem quer um livro bom e barato na bienal: Fuce.

Fuce Muito.

Consegui achar um clássico do J.J. Benitez a R$ 5,00. Mas me custou 2 horas vagando pelos Stands (que são bem menos do que eu esperava pra uma bienal que acontece de 10 em 10 anos), certo de que encontrei parte do 1% de livros bons e baratos da feira.

De resto na bienal, aposte no único Sebo. Só que, como todo sebo, você devia ter ido no primeiro dia gladiar com os demais. No último, você acha mais vãos do que livros, nas prateleiras, afinal, não da pra "repor estoque" de livros usados.

Quem sabe alguém inova com os livros da editora SENAC (que não tem 1 livrinho sequer sobre e-commerce, algo quase nada falado atualmente) criando uma "indústria de livros usados" pra vender pro sebo.

Aaahhh. Ia me esquecendo: Se você gosta de Lady Gaga, Luan Santana e Justin Bieber, vá também (daí independe da idade). Toda sua vida esta lá, a sua espera. Tem rios de bugigangas coloridas e piscantes, é a "sua cara".

Enfim.

50% de livros infantis, 35% de bugigangas piscantes, 14% de livros bons e caros e 1% de livros bons e baratos.

Uma última surpresa da noite: Pilhas de livros sobre Nietzsche. Será que é o reflexo do que as editoras não conseguiram vender durante a bienal (hoje é o penúltimo dia), ou lançaram um decreto-lei para difundir o niilismo?

Dica do Nelson: Compre livros pela internet. Com bem menos sola de tenis, tempo e crianças tropeçando em você, conseguirás bons preços num valor de frete razoável, que, ainda assim, vai sair mais barato que comprar na maxsigma.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sem Sono

Não consigo dormir.

Que saco, tô revirando na cama já a horas, e não consigo dormir. Aquela euforia maluca, mente a mil.

Descobri hoje (ou lembrei, whatever), quem existe mais de uma forma de não conseguir dormir.

Existe a motivada por amor, que é a mais comum e trivial, e existe a que me assola (adoro essa palavra) neste momento, a euforia das grandes realizações.

Aquela coisa nova, a sensação de desbravar o infinito, apostar todas as fichas no desconhecido. E o legal é que da pra perder MESMO!!! Negociar com suíços e norte-americanos, converter dólar e euro pra real como quem brinca de banco imobiliário.

O gostinho das grandes realizações não tem preço. Pode parecer tolo, pode parecer (ou até ser, mesmo) pouca coisa, mas, pra um universitário estagiário de 20 anos, acho que estou sendo bem ousado.

E estou feliz por isso. Bem Feliz.

Boa Noite!


(Texto escrito a 1:00 de hoje num caderno velho)