domingo, 15 de agosto de 2010

Paz

Há momentos na vida em que se precisa ficar sozinho.

Depositar o corpo confortavelmente, se desligar do mundo, e viver.


Só isso.

E como é difícil... Sempre tem alguma coisa te puxando. Celular, amigos, família, cachorro...

Mas nunca pensei que isso fosse acontecer com o aprendizado também. Eu não esperava que o aprendizado normal de cada dia, em cada momento, fosse chegar ao ponto de ser tão intenso, que passaria a sufocar minha existência.

Começou a ser como se eu aprendesse mais do que vivesse.

E acho que não vale a pena. Não vale a pena porque eu estou deixando de ser humano. Estou deixando de ser eu, pra ser algo que não sei ser. Uma outra coisa, que não consigo identificar como "meu novo eu".

Felizmente voltei a tocar flauta, algo que sempre me fez muito bem, mas que eu abandonei no passado por considerar (na época) desnecessário.

Me deixe em paz. Por favor.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Imaturidade Oculta

Pior que ser chamado de imaturo é ser imaturo e as pessoas não perceberem.

Viver como se fosse obrigado a concordar com tudo, aceitar todas as instruções, acatar todos os conselhos, tudo de melhor para mim. Isto tem limite!!!


Não da para aceitar tudo. Não da pra aprender instantaneamente a ser perfeito. Não da pra corrigir todos os erros.

Tem sempre aquele erro de estimação... Aquela teimosia em continuar do mesmo jeito, mesmo sabendo que vai se dar muito mal no futuro por isso. Aquele errinho consciente, que te torna teimoso.

Será que tenho a liberdade de errar em paz, mesmo estando de acordo em pagar por isso depois?

Preciso mesmo confrontar com pessoas de gerações anteriores, só porque eles já aprenderam, e querem que não cometa o mesmo erro que eles cometeram?

As vezes, por favor. Me deixe errar em paz.